domingo, 30 de setembro de 2012

9º dia: último dia em Lisboa

Acordei cedo, prá variar! Fiquei fazendo hora na cama, zapeando a TV,
até Mary acordar. Assisti a todos telejornais portugueses... Levantamos, mais uma vez fui tomar umespresso no bar do hotel e depois saímos para nosso já tradicional pequeno almoço n'O Fogão. Mais uma vez quero registrar o carinho com que fomos recebidos pelaManuela. Comemos torradas com manteiga (muuuuiiiita manteiga!) e café com leite. Falamos para ela que hoje seria nosso último dia em Lisboa, que amanhã, sábado, quando ela não abre o café, iríamos seguir para o Porto e de lá continuaremos nossa viagem pelo interior de Portugal. Ela fez questão de nos dar um beijo de despedida e, para experimentarmos, embrulhou uma tortinha de requeijão e uma de leite que havia preparado. Era um presente e, como tal, não nos deixou pagar. Fizemos um foto com ela, na porta do café e nos despedimos, agradecendo muito sua receptividade e colocando-nos à disposição para quando vier ao Brasil. Voltamos ao hotel com o intuito de passar as fotos dacâmera para um CD que havíamos comprado no dia anterior, mas o micro do saguão do hotel não tem gravador de CD. No caminho resolvemos que iríamos dar um dos exemplares do livro que escrevi (eu havia levado 3 para estas ocasiões), "Histórias e Receitas de uma Confraria (ainda) sem nome", de presente para a Manoela, em retribuição a tudo que ela fez por nós. Quando saimos para ir ao Shopping Colombo, passamos n'O Fogão, que estava "lotado". Chamamos ela num canto e entregamo-lhe o livro. Seus olhos encheram-se de lágrimas, agradeceu muito e despedimo-nos novamente, todos muito emocionados: "Até qualquer dia, Manuela!". Dali fomos à estação e pegamos o metrô até o Colégio MilitarNo shopping, um "mega" empreendimento que tem tudo e é muito confortável, haja vista o calor que estava fazendo na rua, aproveitamos para comprar umas blusas para nossa filha e nossa nora, na famosa loja Zara. Procuramos também o HD externo que Mary tencionava adquirir numa loja especializada em informática quando uma brasileira nos atendeu. Ela nos deu uma "dica": irmos ao Estádio da Luz, do clube de futebol Benfica, bem em frente ao shopping, do outro lado da rua, pois havia, dentro do estádio, alguma lojas (uma da Adidas) e que os preços seriam bem melhores do que aqui onde estávamos. A especializada em informática chama-se "MediaMarket" porém os preços lá no shoppingestavam melhores. Voltamos, então, e compramos, ao invés do HD, um "pen-drive" (4 gigabites por 7 euros 99!), que resolveu nosso problema. Compramos, ainda, uma camisa e alguns pares de meia para nosso filho. Aí a fome começou a dar sinais e fomos a um "fast food" português. Mary comeu um pão comempanado de frango e eu um "prego"(?!) no pão, que é um sanduíche de bife muito praticado por lá (segundo descobri na internet, o nome é por causa da dureza da carne: é preciso um prego para fixar o bife ou, então, não se consegue arrancar um pedaço do sanduíche sem que o bife todo venha junto - rs, rs, rs...). E o achei muito mais gostoso e inusitado do que um hamburguer! Ainda mais acompanhado de um copão (500 ml!) de cerveja Sagres na pressão, outra tradição lusitana. Saciada a fome, voltamos às compras e Mary adquiriu 3 blusas indianas por um ótimo preço e irradiava felicidade por isso! No interior do shopping tem um bigsupermercado, o "Continente". Compramos água, vinho branco, dois cremes de beleza e ganhamos amostras de shampoos. Encerrada nossa "visita", pegamos o metrô de volta para o hotel mas saltamos em uma estação diferente da habitual: fomos até a "Praça da Espanha". Para nossa surpresa, é mais perto do hotel do que a que costumávamos utilizar! Fazer o quê: "vivendo e aprendendo"! Chegamos ao hotel, tomamos um banho e aposentamos a roupa que estávamos usando (estavam quase andando sozinhas...). Descemos e tentamos enviar, pela internet, algumas fotos que fizemos para os meninos, no Brasil. Mas o computador do saguão do hotel não faz isso, é "jurássico"... Pelo menos tivemos êxito em passar as fotos da câmera para open-drive! Aí saimos para jantar no restaurante recomendado por alguns guias publicados sobre Lisboa, "O Polícia", ali perto da Praça da Espanha. Fomos caminhando e o achamos, mas o cardápio, em nossa opinião, era fraco e os preços nada convidativos. A Manuela havia nos informado sobre outro restaurante ali perto também, a "Marisqueira Valbon". Fomos até ele. É bem "família", bem "local"! Gostamos, entramos e ficamos. Pedimos vinho tinto "da casa", como aprendemos, bacalhau grelhado com batatas para Mary e alheiras (um tipo de linguiça) bem portuguesa, mesmo, com ovos estalados e batatas para mim. Estava tudo uma delícia! Ficamos muito satisfeitos com a escolha e não pedimos mais nada, nem sobremesa, nem café nem uma bagaceira... A conta: 33 euros! Depois desta lauta refeição, só nos restou caminhar até o hotel e foi o que fizemos. No trajeto encontramos com três moças e um rapaz, que nos pedem informações (de novo, lá vamos nós, quase lisboetas...). Eles são da Turquia e procuravam a mesquitaque fica próxima de nosso hotel. Conseguimos avistar e mostrar-lhes a torre, bem como explicar-lhes o caminho, falando em inglês, for sure. Chegamos ao hotel, checamos nossos e-mails, respondemos alguns e subimos. Abrimos o vinho e saboreamos os doces que tínhamos ganho da Manuela. Ainda sentindo o gosto do alho e da cebola do jantar, desmaiamos...
Referência gastronômica:
- Cervejaria Marisqueira Valbom, Av. CondeValbom, 110, Lisboa

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