domingo, 30 de setembro de 2012

20º dia: Praia de Santa Cruz, Cascais, Estoril e Lisboa


Acordamos lá pelas 8 da manhã e descemos para tomar nosso café. Como já era tradicional, preparamos os dois "sandubas" para viagem... Saímos para uma caminhada, a derradeira nesta praia, já que hoje iríamos retornar a Lisboa. Fomos até a "Praia do Navio", a uns 2 km de onde estávamos hospedados. No retornoencontramos a biblioteca pública, uma construção moderna e com vários recursos audiovisuais mostrando a cidade e a sua história mas, infelizmente, os computadores disponíveis ainda não estavam conectados na internet. Ali aprendemos que antigamente, naquele local, funcionava uma "Azenha", que era onde os habitantes produziam a farinha, utilizada para fabricar o pão, moendo o trigo ou a cevada. A força motriz do moinho era a roda dágua. Ainda no retorno ao hotel deparamo-nos com uma pequena lan house, onde haviam, também, várias máquinas para jogar video games. Dos dois computadores existentes, só um funcionava e poderíamos usá-los se pagássemos 2€25 por hora. Compramos umas fichas e tentamos enviar e-mails para nossos filhos porém ou o micro ou o sistema estava com problemas e não permitiu... Fizemos, então, uma pesquisa de hotéis para ficarmos esta noite em Lisboa e achamos o VIP Barcelona, bem no centro, a €50 por noite para o casal, sem o café da manhã e resolvemos que lá nos hospedaríamos. Chegamos ao Hotel Santa Cruz, encerramos a arrumação das malas e descemos. Pagamos a conta e deixamos um exemplar do meu livro, devidamente dedicado, com a Susana, em agradecimento pela receptividade e ajuda que nos havia nos proporcionado. Ela, ainda, pediu nossos cartões de embarque da Air France e tentou, por telefone, efetuar nossoscheck-ins, mas isto só seria possível com, no máximo, 30 horas[Photo]de antecedência, o que ocorreria somente a partir das 12:30 h. Como ainda eram 10 h, colocamos a bagagem no carro e partimos emdireção a Lisboa. Fomos pela estrada litorânea, cheia de curvas, de praias muito bonitas e com pouquíssimo tráfego, para nossa sorte. A primeira parada foi na "Boca do Inferno", que é um buraco na pedra por onde as ondas [Photo]do mar entram. É uma atração turística onde tem bares,restaurantes e venda desouvenirs, também. Ali eu compreiuma peça de barro cozido e vitrificado, denominado "Assador de Chorizo", bastante tradicional em restaurantes portugueses. É uma espécie de travessa funda com umas hastes laterais deitadas acima do fundo e que eles as colocam sobre as mesas, despejam álcool dentro, acendem-no e preparam uma linguiça assada bem em frente aos clientes (huuummm!!!)... Mary aproveitou e comprou umas cumbuquinhas de cerâmica pintadas a mão, para[Photo]levar como lembranças para suas irmãs e amigas. Compras feitas, fomos em frente. A parada seguinte foi na "Praia das Avencas", ondesentamos num barzinho a beira-mar e saboreamos os deliciosos sandubas que havíamos trazido, muito bem acompanhados por dois "Imperiais" geladérrimos!!! Depois desta refeição e de apreciar a paisagem marítima durante um tempo, entramos no carro e seguimos até Lisboa. Chegando lá verificamos que o trânsito na Praça do Commércio estava diferente: algumas obras haviam terminado e algumas pistas que estavam fechadas foram reabertas. Achamos o Hotel VIP Barcelona facilmente. No balcão o Diogo nos atendeu e informou que o valor da diária, sem ser pelo booking.com era de €60. Ele indicou-nos o business center do Hotel Holliday Inn, quase em frente, onde havia acesso à internet. Mary foi até lá e voltou com nossa reserva eletrônica impressa, o que permitiu-nos pagar somente os €50 oferecidos anteriormente. Após a burocracia de praxe (preenchimento das fichas de hóspedes) subimos com nossas malas e imediatamente depois saímos para ir ao já nosso conhecido ShoppingColombo. Pegamos o metrô e chegando lá eu fui direto à imensa Livraria FNAC, onde comprei mais dois livros sobre gastronomia e em português (rs, rs, rs...). Mary comprou duas bolsas, dois echarpes, alguns cremes e outros cosméticos. A fome começou a apertar e saimos em busca de um restaurante para jantar. Eu queria porque queria experimentar um prato com borrego, quer dizer, carneiro. E entramos no "Serra da Estrela", nome para nós familiar e agradável, função da beleza da mesma e que havíamos conhecido. Eu fui de "Caldeirada de Borrego", onde vem pedaços da carne cozida num molho espesso e saboroso junto com batatas também cozidas, acompanhados por arroz. Mary pediu "Lombinho a Serrana", que são cubinhos de carne de porco fritos acompanhadosde arroz e "migas" (miolo de pão esmagado junto com um pouco de água e saborizado com um pouco da gordura da fritura da carne). E para nos umidificar, uma jarra de "sangria": vinho tinto, fatias de maçã, de laranja e de limão, gelo. Tudo estava delicioso e comemos muito bem. Só nos restava, então, retornar ao hotel e foi o que fizemos, embarcando novamente no metrô. Subimos ao nosso apartamento, tomamos "aquele" banho reparador e fomos dormir (detalhe: estava passando na TV um capítulo da novela "Caminho das Índias" e sabíamos que, no Brasil, ela já tinha acabado...).
Referência gastronômica: Restaurante Serra da Estrela, Shopping Colombo, Lisboa

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