domingo, 30 de setembro de 2012

5º dia: Paris e Lisboa

Dia de arrumar as malas e voar para Lisboa. Nosso vôo é às 16:00 h. Acordei e desci para tomar um espresso, no café em frente ao hotelComi umbrownie de chocolate e comprei um croissant para Mary. Fomos ao Aucham, onde comprei mais umas garrafinhas de Cognac,Armagnac e Calvadospara levar para o Brasil. Compramos, também, umas canetas tinteiro e as respectivas cargas coloridas para levar para os meninos. Numa loja de moda compramos um casaco de couro para a Máira usar quando estiver pilotando sua scooter. Como ainda era cedo, enquanto aguardávamos as lojas abrirem, tomamos mais dois espressos e, depois das compras, voltamos ao hotel para arrumar as malas. Por volta das 11:30 saímos rebocando nossas malas rumo ao bistrô "Café de la gare", almoçar. Ele fica próximo à estação de trem que usávamos, quase em frente à nossa já conhecida lan house. O bistrô é bem assim,vamos dizer, "local". Atende às pessoas que trabalham ou moram nas redondezas, pelo que pudemos depreender, e pelo estilo, tanto o do restaurantecomo o do dono ebartender, que nos atendeu, e o da dona e cozinheira! Ele não fala português nem inglês, ou seja, nos comunicamos via gestos e apontando para as figuras que estavam no cardápio. Pedimos ospratos do dia: quiche lorraine e viande parmentier, o qual não era outra coisa senão um "escondidinho de carne moida com purê de batatas", ambos acompanhados de uma salada verde e molho vinagrette. Tomamos uma jarrinha de vinho tinto "da casa" (teria sido umbordeaux?) e água mineral. A comida estava muito bem feita e saborosa. Pagamos a conta (24 euros) e lá fomos nós, ladeiraacima, em direção à estação Issy. O Pierre, que havia nos atendido no 1º dia, estava lá no guichê! Deixei um cartão de visitas meu com ele para que, quando ele vier ao Brasil, me procure. Embarcamos no primeiro comboio e trocamos de trem em Notre Dame. Seguimos para o aeroporto Charles-de-Gaulle, Terminal 2, direto, sem parar em outras estações: sem querer pegamos o "expresso"! Em nossosvouches estava escrito que deveríamos nos dirigir ao Terminal 2E. Fomos até ele, rebocando as malas (ah, as malas...). Não era lá! O certo, depois nos informamos, era Terminal 2D. Voltamos nós, então, junto com nossas malas. Feito o check-in, passamos no raio-x (tem que tirar tudo: sapatos, cinto, casaco), aguardamos mais ou menos uma hora na sala de embarque. Sentado ao lado de Mary estava um senhor com o desodorante vencido! Estava difícil de aguentar... Quando chamaram nosso vôo embarcamos num ônibus, para ir do Terminal até a aeronave. Adivinhem ao lado de quem Mary sentou-se? Dele, justamente... Do senhor com o desodorante vencido... Seria predestinação? Vai saber... E se no avião também acontecer esta tragédia? Mas não aconteceu: não vimos mais o dito cujo! O vôo foi ótimo. Serviram-nos uns sanduíches de pasta de atum e cerveja Heinecken (minha escolha...), vinho tinto e suco de laranja. Depois deste lanche eu dormi prá valer, até próximo a Lisboa. Chegamos no horário previsto, desembarcamos e fomos tomar um táxiaté o hotel (não tivemos que passar pelo controle da alfândega). Os preços das corridas são bem acessíveis, lá. Do aeroporto ao hotel pagamos 15 euros, mesmo sendo cobrada taxa extra por cada mala e deixando uma gorjeta para o motorista! E era um Mercedes-Benz! Em Portugal a frota é bem moderna, quase todos são desta marca. O trânsito estava meio caótico, devido ao horário (eram umas 6 da tarde, hora do rush!). Levamos uns 25 minutos até chegarmos ao Ibis José Malhoa. Nossa reserva estava "OK": pagamos 275 euros, com o cartão de crédito, por cinco noites, café da manhã não incluído, que foi nossa opção. Subimos, tomamos um banho e descemos. No saguão, além de muitos brasileiros, há dois terminais e um computador para acesso à internet, FREE! Mandamos mensagens para nossos filhos e amigos. Saímos para uma volta de reconhecimento pelasredondezas, já que a informação é que não é perigoso andar a pé por aquelas bandas, desde que não seja muito tarde da noite. Fomos até uma grande loja de departamentos, a umas cinco quadras do hotel, chamada El Corte InglésLá dentro tem um grande supermercado, área de eletrônica, alimentação, roupas e vinhos (muitos vinhos!). Compramos água mineral, uma garrafa de um branco português "Monte da Charca", um queijo português (muitos tipos e marcas para escolher!) e uns biscoitos salgados (portugueses, claro...). Voltamos ao hotel e, enquanto esperávamos vagar algum terminal para entrarmos na internet, tomei uma dose de Campari com uma rodela de limão e gelo (2 euros 75). Quando um dos terminais foi desocupado Mary enviou outra mensagem para nossa filha e verificou que nenhum dos filhos estava "on line". Então subimos para nosso quarto, tomamos o vinho, comemos parte do queijo e dos biscoitos e fomos dormir.

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