domingo, 30 de setembro de 2012

10º dia: Lisboa e Porto


Foi hoje o dia que viajamos para a cidade do Porto. Dormi mal, preocupado com a locadora do veículo. É que na noite de ontem verifiquei na internet o endereço dela em Lisboa e havia mudado, estava diferente daquele que obtive quando fechei o negócio eletronicamente: agora estava na estação de trens Santa Apolônia. No site dela constava um número de telefone, que só funcionava de 2ª a 6ª feira no horário comercial. E hoje é sábado! Levantamos e nem tomamos o café da manhã. Fomos caminhando até a estação (só uma hora e meia...) e lá estava ela, aloja da Interrent! Aí, tranquilizados, fomos tomar nosso café da manhã: "sandes" de presunto e queijo e café com leite, numa lanchonete no interior da estação. Ficamos incomodados com a quantidade de pombos também lá dentro, ciscando as migalhas de pão deixadas por outros clientes em cima das mesas. Nada confortável! E nada higiênico, também... Dirigimo-nos, então, à loja da locadora, verificamos que estava tudo certo, compramos ainda a "Assistência Técnica 24 horas" por 2€50 por dia, ganhamos um mapa rodoviário atualizado de Portugal , pegamos as chaves do SEAT Ibiza que iria ficar conosco e lá fomos nós até o pátio de estacionamento. Checamos o veículo, na presença de um funcionário da empresa que anotou todos os pequenos arranhões na lataria, verificamos o funcionamento de tudo, o estepe, as luzes, etc. Tudo "OK". Tanque cheio, lá fomos nós. O carro é um 4 portas, confortável e econômico, parente do VW Gol brasileiro. Ficamos fãs dele! Voltamos ao hotel, descemos com as malas, fizemos o "check-out", carregamos o carro e fomos até o Shopping Colombo, novamente, para Mary trocar uma das blusas que tinha comprado para ela, pois estava com um defeito que só detectou quando chegou ao hotel. Fiquei estacionado em fila dupla, numa das entradas do Shopping e permaneci no interior do carro, com o motor e o ar condicionado ligados (estava um calor descomunal!), aguardando que Mary voltasse da loja. Um "bip" soou no painel do carro e verifiquei que o marcador da temperatura do motor atingiu 130°! Desliguei tudo, abri os vidros e fiquei sentado esperando. Quando Mary chegou, liguei o motor, o "bip" tinha parado de apitar, a temperatura do motor tinha voltado ao normal e aí partimos em direção ao norte do país. Ou melhor, tentamos... Andamos uma meia hora bairros de Lisboa, sem saber exatamente onde estávamos, até que vimos uma placa: BELÉM! Até que enfim! É para lá que temos que ir! Pegamos então a rodovia costeira que vai na direção que queríamos até que, em determinado ponto, enveredamo-nos por uma estradinha estreita e sinuosa que saía para a esquerda, que nos levou até o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental do continente europeu, onde o mar tem uma cor azul turquesa de uma beleza incomparável. No retorno para a estrada costeira paramos numa vila, onde lanchamos. Seguimos viagem e constatamos que, por esta estrada secundária, não chegaríamos à cidade do Porto tão cedo. O trânsito é lento, passa-se por dentro de várias vilas e pequenas cidades, onde a velocidade é mais reduzida ainda, enfim, é ótima para se passear, sem pressa... Mas já são quase 5 da tarde e ainda faltam alguns bons quilômetros até o Porto. Resolvemos, então, pegar a "auto-estrada", uma via rápida, cuja velocidade máxima permitida é de 120 km/h, pedagiada. De onde estávamos até o lá pagamos 13 euros e 20! Mas valeu: chegamos à cidade ainda com a luz do dia... Apesar do "bip" no painel do carro ter soado algumas vezes durante a viagem, a temperatura do motor permaneceu estável. Usando a pesquisa que havíamos feito com o auxílio do "google maps" achamos o hotel com bastante facilidade. O difícil foi arranjar uma vaga, na rua, para estacionar o carro! É o seguinte: o estacionamento nas ruas principais é pago a cada duas horas, pelo sistema de "parquímetro". Nas ruas laterais tem "flanelinha" (não aprendi como os portugueses chamam esta profissão...) e fica toda lotada! Mas conseguimos, depois de descarregar o carro e deixar as malas no hotel. Ficamos no Hotel Tuela Porto, que pertence a uma rede brasileira, a Fênix. É o prédio alto, aí na foto. O edifício baixo, ao lado dele, é o antigo hotel, que também funciona, é mais barato, mas não está na internet! Ou seja, você só vai descobrir depois... Eu não fiquei muito satisfeito com o atendimento que recebemos na chegada: não consegui cancelar o café da manhã, "porque eu havia comprado a hospedagem pela internet" (!), foi a explicação que me deram; o boy me perguntou se eu queria ajuda (?) para levar nossas quatro malas para o quarto; e custa 5 euros por hora para se utilizar ainternet... Depois de nos acomodar devidamente, descemos do nosso quarto e caminhamos até o shopping que existe na próxima quadra junto ao hotel, o Shopping Cidade do Portopara comermos alguma coisa. Resolvemos encarar um restaurante de comida pronta: Mary foi de "pataniscas de polvo " (pequenos pedaços refogados) acompanhadas de arroz de polvo e eu pedi o bacalhau desfiado e frito com cebolas a julienne fritas, batata palha e ovo mexido, conhecido comobacalhau a Brás . Saciamos nossa fome e continuamos conhecendo o lugar, onde descobrimos uma lan house e compramos um cartão telefônico internacional. Ligamos, então, para nossa filha e combinamos com ela de conversarmos, em seguida, pelo Skype. Finda a conversa, entramos no supermercado que há no interior do shopping para comprarmos água e vinho branco (português, com certeza...). Retornamos ao hotel, tomamos um merecido e necessário banho, fizemos os planos para o dia seguinte, bebemos uns goles do vinho e fomos descansar, nos preparando para o dia seguinte.
Referência gastronômica:
- Restaurante Carlin, Shopping Cidade do Porto, Rua Gonçalo Sampaio, 350, Porto

Nenhum comentário:

Postar um comentário