Começamos "bem" nossa viagem. Nosso vôo para o Rio decolaria
de Vitória às 8:20 da manhã. Mas ele tinha sido antecipado para 8:15 ! Tudo bem: nós havíamos chegado cedo mesmo ao aeroporto... Entramos na fila do"check-in" da TAM e, para nossa surpresa, nossos nomes não estavam na lista de passageiros! Como não? Estão aqui as reservas impressas! A atendente descobriu que, como o horário do vôo de retorno havia sido alterado para mais cedo, resolvemos cancelá-lo e compramos bilhetes na GOL, em horário mais adequado à conexão no Rio. Só que a TAM cancelou TUDO e não nos avisou! Resultado: tivemos que comprar ali no balcão outro bilhete e, com certeza, por um preço superior ao que havíamos pago anteriormente. Como não tínhamos tempo para discutir com a TAM naquela hora e ela NÃO ADMITIU SUA FALHA, pagamos e embarcamos. Sorte (!?) nossa, segundo a moça da TAM, pois haviam lugares disponíveis no vôo! Mais um detalhe: ao passarmos pelo raio-x, foi detectado que eu tinha em minha bolsa de mão uma saca-rolhas (iria para a França e Portugal, terras dos vinhos, lembram?) e um canivete suíço, o que é proibido a bordo. O jeito foi despachar os dois dentro de um envelope, pois as malas, naquela altura docampeonato, já estariam a bordo do avião... E, ao desembarcarmos no Rio, alguém nos entregou o envelope, já rasgado, mas com o conteúdo intacto! Ainda bem! Pelo menos isso ! No Galeão, aliás Aeroporto Antônio Carlos Jobim, ficamos a fazendo hora até iniciar-se o "check-in" da Air France. Lanchamos dois sanduíches feitos com pão árabe (ruins!) e dois chopps e pagamos a "bagatela" de R$25! Vivendo e aprendendo: na próxima vamos levar nosso próprio farnel... Aproveitei o tempo disponível e comprei um dicionário francês x português "para viajantes".
Ajudou bastante! Então embarcamos num Boeing 747, achamos nossas poltronas, acomodamos nossas bagagens de mão e lá fomos nós. Eu não sabia: este avião comporta 467 passageiros! É muita gente! E estava lotado! Decolamos no horário previsto, 16:20. Serviram,
adiante. Então começou a primeira batalha, em francês: comprar os tickets do metrô para chegarmos até o hotel. Meu filho, que havia estado em Paris um mês antes de nós, deu-nos uma "dica": pergunte, primeiro, se falam português (Parlez-vous portugais?). Normalmente os franceses pedem desculpas por não falarem português. Aí a gente pergunta: e inglês? (Anglais?) Como eles não gostam de falar inglês mas se sentem na obrigação (?) de ajudar, consegue-se conversar
outro lado que teríamos que ir e até nos ajudou a carregar uma das malas! Seguimos suas instruções e, finalmente, sãos e salvos, chegamos ao hotel ETAP Issy-Les-Molineaux, da rede Accor. Fica a uns seis quarteirões da estação do metrô, na linha em que estávamos. Pagamos adiantado (€235 por 5 noites sem café da manhã), como exigido, cash, pois ele não aceita cartões, e nos instalamos no nosso quarto. Simples, como os da rede Formule 1, mas confortável. Tomamos um
banho, descansamos um pouco e lá pelas 3 da tarde, horário local, voltamos à estação do metrô para comprar o "Paris Visite Pass" que, por um preço vantajoso pode-se usar o sistema de transporte público (ônibus, metrô, trem urbanos) o dia inteiro, para onde quiser, dependendo, lógico, do valor que se pagar. O Pierre, que nos atendeu com muita paciência e atenção, nos explicou tudo (em inglês, meio macarrônico...). Compramos o passe para três dias (€18,80 por pessoa),
Perto dele tem um supermercado. Entramos e compramos uma baguette, um queijo cammembert e um patê de campagne. Em nosso quarto fizemos um lanche "made in France" e, imediatamente após , literalmente desmaiamos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário